domingo, 23 de dezembro de 2007

Nada.


"The more you know who you are and what you want, the less you let things upset you" (Bill Murray - Lost in Translation).

Fins de ano são deprimentes, tá, tudo bem, luzes, tudo colorido, aquela sensação de que o mundo é maravilhoso... mas no fundo, são deprimentes.
Ok, talvez fim de ano seja bem legal na verdade, mas é ruim quando as pessoas que gostaríamos que estivessem próximas estão há milhares de quilômetros de distância, quando acabam com seus planos para a virada do ano, quando você se pega pensando no rumo que sua vida está tomando. E o pior, pensar não leva necessariamente a conclusão nenhuma, e lhe resta esperar e ver o que vai acontecer, pra então descobrir que atitudes você pode tomar pra mudar as coisas.

Acho que todos têm muitas expectativas a respeito de diversas coisas ou situações de tempos em tempos, e geralmente, essa expectativa alta demais leva à decepção. É muito mais fácil aproveitar e se surpreender com tudo quando não esperamos demais, a espontaneidade é bem vinda.

Eu queria saber por quê as pessoas se esforçam tanto para serem umas iguais às outras ao invés de explorarem sua individualidade.

Atenção, procura-se saldo bancário.

Ps: saudades é uma merda. Quero você aqui, Ricardo :*

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

É.

[Martin Parr]



O bom humor anda invadindo a casa ultimamente.
Tô com vontade de ser bem menina mesmo, com todas as babaquices que vêm junto, e aproveitar o verão, ver filmes idiotas, ir na praia e reclamar do calor, tomar sorvete e se lambuzar inteira, fazer idiotices com amigas, comprar roupas e se sentir uma perua, ver o namorado e ficar com cara de boba-alegre, rir que nem uma idiota por motivo nenhum até a barriga doer e se jogar no chão, e simplesmente, aproveitar.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Breve História... Política?

Ok, provavelmente vou ganhar a antipatia de muita gente, e possivelmente algumas pessoas que até me acham legal não vão mais achar tanto assim, mas quer saber?! Não estou me importando.
É, vou tocar no assunto intocável, naquilo que não deve ser pronunciado para se manter amizades, aquilo que as pessoas preferem ignorar e conversar sobre a coleira nova do bichinho de estimação, ou o mais novo casal de famosos, sim: a política.
Desde que o mundo é mundo (ok, talvez não no Neolítico) existe uma classe social dominante, cujo único interesse é basicamente que... bem, ela continue a ser a classe dominante. O preço disso? Ah meu bem, o poder não tem preço, é inestimável, até porque quando se tem o poder, sempre existe alguém que possa ou ser comprado, ou manipulado para que você consiga o que quer.
Enfim, da mesma forma, sempre existiu o desejo de uma nação (ou algo próximo disso) controlar outras, da maneira que der, e quanto maior o controle, melhor.E obviamente, quanto menor o número de pessoas que perceber essa relação, mais fácil... daí a educação sempre ser a "prioridade" de todo e qualquer governo, mas sempre continuar uma porcaria.
Vide nossa história, já que estou me distanciando muito: nossa chamada independência (estou esperando ela até hoje), foi conquistada porque a classe dominante achou que seus interesses não estavam sendo atendidos da maneira que esperavam e cansaram de depender da boa vontade dos outros, pra isso, encontraram um dilema: eles só queriam o controle das coisas, tava tudo excelente da forma que estava, então como conquistar sua querida liberdade sem envolver o povo, já que eram uma minoria (em termos sociais) no páis? Fácil baby! Eles pensaram: "A gente tem o dinheiro, é só enganar algum trouxa influente politicamente pra declarar nossa indepência, e a gente paga uns caras por aí pra lutar contra o exército que resistir".
E não é que deu certo?!Isso criou uma certa tradição, aliás, não é só porque é uma tradição que necessariamente deve ser mantida, mudar faz bem de vez em quando, sabia? Pensar também, oh well, mas há tanto cérebro inutilizado por aí...A partir desse momento a classe dominante passou a pensar: "se é tão fácil fazer as coisas do jeito que eu quero, pra quê fazer as coisas para o bem comum e da maneira correta?? O que importa é apenas o meu próprio bem-estar, afinal, se eles são pobres não tem nada a ver com a falta de condições e exclusão social, é só porque são incompetentes, não conseguem nem nascer em uma família descente! E deve ser karma das suas vidas passadas, eles merecem sofrer, e passar fome, e ver suas crianças morrendo de inanição".
E então, foi o apocalipse. Golpes para tudo quanto é lado, derruba daqui, compra dali, manipula acolá... e todo apocalipse tem o seus demônios, sempre precisa de uma testa de ferro, não? O demônio manipulador da classe dominante? A grande mídia. Ah, nisso eles foram uns gênios, temos que dar-lhes esse crédito, nem o próprio Diabo seria capaz de tal criação... opa! Aqui entra um aliado interessante: a Igreja.
Sim, a própria, afinal, ela deve zelar pelos seus fiéis... contibuidores. Não, juro que não estou pegando pesado, observem os Golpes de Estado na América Latina, e nomeiem UM que a Igreja não tenha apoiado, incluindo o recente com o Hugo Chávez (ham, CONTRA o Hugo Chávez ;) ).
Podem discordar de mim à vontade, mas por favor, me provem historicamente que eu estou errada, e de preferência de fontes sem ser globo, folha de são paulo, veja etc... (é, com letra minúscula mesmo, pra demonstrar minha falta de respeito por tais meios). Antes que me xinguem, não precisa ser através da Carta Capital, nem nenhum meio "esquerdista", livros didáticos de História são úteis :D.

Dois exemplos para finalizar: Ditadura Militar Brasileira teve o apoio da classe média e alta, e da Igreja, assim como 99,9% de qualque ditadura em qualquer lugar do mundo, pesquisem e confiram ok.

Dado curioso: Marx não era camponês, nascido em família burguesa e originalmente judia, quando adulto passou dificuldades financeiras, perdendo três dos 5 filhos provavelmente por não ter condições financeiras suficientes. Sim, existem pessoas com dinheiro que pensam no bem-comum, e nem todo dinheiro dura para sempre.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ahn? Oi?

Junto com o verão no fim do ano vêm as indefinições. "Ano Novo, Vida Nova" e toda aquela baboseira... ou não. Realmente espero uma vida nova numa cidade nova, no ano novo, há, mas é que isso é tão clichê.
O problema na verdade não é ser clichê, é que cansa essas pessoas todas iguais, tão iguais que parece que saíram de uma produção em série. E são tão em série, que não sabem nem pensar sozinhas, precisam de um manual de instruções de como pensar, agir e se relacionar em grupo... tããão irritante isso.
"Ai meu Deus! Como você não gosta de ouvir rádio?!" "Só toca música que eu não gosto..." "Como não?! São músicas tão boas!" "Podem ser, para você... sabe, tenho que ir."

Ah, o verão! O sol, o calor, a praia, os passáros cantando, as pessoas bronzeadas, o sorvete (que logo derrete), a água de côco, a alegria, as cores, a luz de verão, as provas, os livros... opa! Confundi uma vida e férias normais com as minhas! Mas que garota marota tentando se livrar de tudo, hein?! Há, quase peguei vocês né... deveria ter parado a lista antes. Mas afinal, quem não queria morar na praia, e não pisar na areia há mais de seis meses?! E não me diga que você não gostaria de passar o fim de ano sem saber o que vai fazer da vida e onde vai estar no próximo ano?! Não sabe o que está perdendo... é uma sensação deliciosa.


Falando nisso, alguém viu um cérebro perambulando por aí? Acho que o meu cansou de ler e resolveu tirar o dia de folga, o problema é que ele esqueceu de avisar e eu tinha marcado uma série de compromissos pra ele... vai dar um trabalhão remarcar tudo, mas se ele trouxer um sorvete e uma água de côco pra mim quando voltar, eu juro que perdôo.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A menina, a borboleta e o lepidóptero.

[Ferdinando Scianna]




Cada vez que o poeta cria uma borboleta, o leitor exclama: "Olha uma borboleta!". O crítico ajusta os nasóculos e , ante aquele pedaço esvoaçante de vida, murmura: - Ah,!, sim, um lepidóptero...

Mário Quitana.


Porque às vezes uma borboleta é só uma borboleta, uma barata pode não ser uma referência a Kafka. E buscar um significado onde não tem, muitas vezes pode fazer uma obra perder seu sentido original. O autor de qualquer tipo de obra expressa seus sentimentos e pensamentos, que podem até ter significados ocultos, mas a obra é pra ser sentida, entendida, e não esmiuçada à exaustão, senão a borboleta acaba virando mesmo apenas um lepidóptero.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Blablablablabla


De vez em quando cansamos da nossa vida, do que fazemos, das pessoas, enfim, do mundo. Dá vontade de jogar tudo pro alto e começar do zero, mas o que realmente gostamos. Dá vontade de sumir, cortar relações com metade das pessoas que conhecemos, e conhecer pessoas novas, mais interessantes, mais parecidas, simplesmente pra ter com quem conversar.
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Cinema brasileiro é arte. Não, eu não vivo em um mundo paralelo.
Cinema brasileiro não se resume a filmes da Xuxa, Didi, Trapalhões, Angélica, Eliana, Bruna Surfistinha ou afins. Filme bom não é só sobre favela ou nordeste, são excelentes, mas não são os únicos que existem.
Essa visão é fruto de uma mídia que cultua novelas em que favelas são apagadas da cidade para não "enfeiar" a imagem, em que mostra a realidade deturpada para agradar uma alta sociedade, muitas vezes falida, ou sem conteúdo, e para iludir as classes mais humildes de que seu único objetivo na vida deve ser se tornar semelhante a classe média/alta que aparecem como se pertencessem a um conto de fadas.
Mas a culpa não é só dessa mídia. É da sociedade como um todo. Tudo vira produto, nada é sério, tudo deve ser explorado até o último centavo ser ganho, mesmo que isso signifique atrofiar uma arte, uma cultura, com um potencial reconhecido em muito lugares, mas não pelas pessoas mais próximas.

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Apagar-me
diluir-me
desmanchar-me
até que depois
de mim
de nós
de tudo
não reste mais
que o charme.

Paulo Leminsk

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Problemas...

[Martine Franck]


Bem no Fundo


No fundo, no fundo,

bem lá no fundo,

a gente gostaria de ver nossos problemas

resolvidos por decreto



a partir desta data,

aquela mágoa sem remédio

é considerada nula

e sobre ela — silêncio perpétuo



extinto por lei todo o remorso,

maldito seja que olhas pra trás,

lá pra trás não há nada,

e nada mais



mas problemas não se resolvem,

problemas têm família grande,

e aos domingos saem todos a passear

o problema, sua senhora

e outros pequenos probleminhas.

Paulo Leminsk.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Procurados.

A Inspiração foi viajar junto com a Paciência, e a Criatividade.
Não deram notícias, simplesmente mandaram um cartão-postal escrito: "Fomos esfriar a cabeça, voltaremos quando estivermos prontas".
Acontece que as três juntas vigiavam o Mal-humor e o Desânimo, que ficavam trancados em uma sala no porão sendo alimentados periodicamente e entretidos, e sem as três por perto não havia ninguém para levar os pratos de comida e trocar os jogos para que ambos não enjoassem.
Depois de alguns dias as coisas saíram do controle e o Mal-humor e o Desânimo escaparam do porão; a polícia emitiu um alerta para que as pessoas tomem cuidado ao sair de casa e informou que está efetuando uma busca, e espera capturar os dois o quanto antes; Inspiração, Paciência e Criatividade foram intimadas a comparecer ao tribunal para responderem um processo por negligência e pôr em risco a vida de cidadãos inocentes que habitam as proximidades de sua residência.
É importante ressaltar que Mal-humor e Desânimo são perigosos e armados.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Para Li...


Tem horas que a gente se surpreende, surpreende por pessoas especiais surgirem de lugares inesperados, e ficarem, enquanto pessoas que achávamos que iriam estar ali sempre, somem... e o pior, passam a nem fazer falta.
Somos praticamente gêmeas (A-HAM hahaha). Aturamos as chatices uma da outra; somos frustradas, não fingimos que a vida é um conto de fadas, e odiamos quem o faz; somos rabugentas, às vezes um pouco cruéis e sem noção; completamente intolerantes no que diz respeito à estupidez; mas também somos muito legais (quando estamos com vontade). Ela ainda vai ser produtora musical, e eu ainda vou fazer meus filmes.
Não temos o mesmo gosto para tudo, mas é o suficiente para nos darmos bem. Sem contar que não toleramos simpatia por conveniência, ou seja, se a gente se odiasse, a gente saberia.
Boboca, se anima!! Nem que amanhã a gente compre um pote gigaaantee de Haggen-Daz e depois subimos a Augusta a pé pra queimar tudo xD.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Como a areia de fim de tarde.

[Por Daniel Duarte]

Sentada no banco olhava para o mar e o céu avermelhado. Era como se houvesse uma chama no encontro dos dois.
Ela podia sentir o calor do fogo queimando em sua face, enterrava seus dedos na areia úmida e gelada de fim de tarde. A sensação do frio em seus pés ao mesmo tempo em que sentia pequenas gotas de suor escorrendo em sua nuca lhe agradava, não sabia exatamente o motivo, mas parecia que algo naquilo a acalmava, como se cada gota e cada calafrio levassem suas preocupações embora.
Imaginava aonde estaria dali alguns meses, até alguns anos... Tinha pressa de saber se seus planos dariam certo, se sua vida seria como queria que fosse, ao menos em parte. Podia ver o futuro, como fotografias ainda por serem tiradas, uma a uma sendo reveladas em sua mente, uma previsão imprecisa, mas lhe dava belas imagens. Tinha essa mania de imaginar as coisas como se fossem fotografias, era um passatempo quando queria fugir do mundo ao seu redor, isso quando não criava seus diversos mundos metalmente, mundo por vezes comuns, por vezes estranhos. Algumas horas sabia que sua ansiedade lhe fazia imaginar coisas demais, pressionava demais a si mesma.
Porém, começou a se lembrar do toque dele, do carinho, dos risos espontâneos em cumplicidades, e então soube que enquanto o tivesse ao seu lado teria para sempre a sensação da areia gelada entre seus dedos e do calor no rosto, ouvindo o barulho silencioso do mar.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

"A vida apenas, sem mistificação."

[Por Bruna Duarte]

Ok, as pessoas de maneira geral me irritam.
O que se passa na mente de alguém que pergunta o porquê de o trem não passar por cima dos sem-terra que invadiram a E.F. Carajás ?! Chega a ser engraçado a professora citando os direitos humanos e a "falta de necessidade" se não fosse trágico.

Tudo bem, tudo bem... eu sei que qualquer coisa me irrita, ou quase qualquer coisa. Mas não sou tão ranzinza assim, tenho também meu lado bem humorado e palhaço (não necessariamente engraçado) .
Uma coisa que tem me incomodado é não poder fazer meus projetos, deixar eles literalmente na gaveta não é legal. E daí né?! Por que diabos tô escrevendo isso?!

Os ombros suportam o mundo - Carlos Drummond de Andrade

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.


Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se, mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.


Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossege e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

E a Roberneide aparece...

Bruna diz: ha,sabe o q eu fiz hoje? olha que mongol
less than tiago diz: lá vem
Bruna diz: pousou um bichinho na minha apostila no meio da aula
Bruna diz: aííí... eu comecei a contar as patas/ antenas/ asas/ segmentações do corpo pra ver de qual classe de artrópodas que era
less than tiago diz: logo na primeira msg eu já imaginei que seria isso
less than tiago diz: auahuhuahuauhauhaha
Bruna diz: isso isso mesmo?! como?!
less than tiago diz: qndo vc falou q pousou um bicho,aí eu já pensei "certeza que ela fez a ficha do bicho mentalmente" haha
Bruna diz: hahahahahahahahhaa
Bruna diz: estou muito previsível
less than tiago diz: num é previsivel. hahaha. É que a gente tava conversando sobre isso
Bruna diz: agora?! não neh? não tô tão louca assim... não pode ser...
Bruna diz: ahhh...da estrela-do-mar neh?! UIAHiuaHUIAiuAHUIAHuiA
less than tiago diz: sim huahuahua
less than tiago diz: brubs?! alou?! tem alguém aí?! tudo bem?!
less than tiago diz: *pondo a mão na testa pra ver se tá quente*
Bruna diz: IUHAiuahAIUhaUIHAuiaHUIAHuiahUIA :x
Bruna diz: não sei se tem alguém não... quer deixar recado?? pode deixar que eu aviso quando chegar, viu?
less than tiago diz: bom, fala pra ela nao se ausentar tanto
less than tiago diz: ahuhauuhauha
Bruna diz: pode deixar, aviso sim, e o senhor é..??
less than tiago diz: Galli, Tiago Gallio
less than tiago diz: sem o o
Bruna diz: pode deixar seu Gallo... eu avisa ela sim... só num sei quando ela chega não viu...
less than tiago diz: ok,sem pressa. E quem é o bonequinho fofão?!
Bruna diz: bonequinho fofão?! qué isso oxi?! não sei de nada não... a dona Bruna não me avisou nada de bonequinho fofão, seu Gallo
less than tiago diz: ah sim. E com quem eu tô falando?!
Bruna diz: é a Roberneide!mais algum recado senhor??
less than tiago diz: acho que não, Roberneide. Qualquer coisa eu procuro a Bruna mais tarde, ou amanhã. Ela já deve tá dormindo
Bruna diz: sim sinhô... eu não fui lá olhar no quarto dela não, a patroa num gosta que eu fique entrando assim sabe, por isso não sei dizê se ela tá ou não, mais eu avinso que o sinhô ligou, pódexá...
less than tiago diz: Roberneide, e por acaso a dona Bruna sabe que você tá usando o computador, Roberneide?!?!
Bruna diz: vixi maria... sabe não seu Gallo, mas é que eu precisava ver uma coisa pro meu menino tendesse? i num quis incomodá a dona Bruna, mas aminha eu cunto pra ela sim...
less than tiago diz: Roberneide, eu aposto q você tá lendo o capítulo da novela, Roberneide. Você sabe o que a dona Bruna vai fazer se souber disso, né?!
Bruna diz: oxe, aquela muié é maluca, sabi, num é por nada não, ela é mto boa pra mim sabe? mas ela é meiu doida nénão?
less than tiago diz: não senhora, Roberneide. Dona Bruna é muito responsável, sensata e... e... e.. e mais alguma coisa...legal...
less than tiago diz: você não devia estar por aí sem a permissão dela...
Bruna diz: dinsculpe sinhô, tô indo já pro meu quartinho viu, podi fica tranquilo
Bruna diz: dei um cochilo... perdi alguma coisa Ti??
less than tiago diz: opa, hey brubs! perdeu nada não
Bruna diz: ah, que bom...
less than tiago diz: sua empregada é uma figura, meu!!! uma figura.. tava aí no pc se interando das novidades do mundo artístico
Bruna diz: jura?! mas que folgada essa Roberneide meu! bem que eu estranhei que quando eu cochilei o youtube tava aberto num video do brandon boyd, aí quando voltei agora tava umas fotos do Tiago Lacerda de cuequinha aqui meu.... achei que tava ficando louca
less than tiago diz: e eu achando que ela tava simplesmente querendo saber o final da novela
Bruna diz: vê só?! mó danada meu!vou ter que colocar senha aqui, porque desse jeito num dá...
less than tiago diz: mãe solteira né, mora sozinha...
Bruna diz: Po, no meu pc não, né?!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Prazer, sou a chata.

Alguém pode me dizer se é normal se achar estranha freqüentemente?! Porque estou começando a achar que tem algo de errado comigo.
Cheguei a conclusão de que eu sou chata demais, é, sou mesmo, assumida e pronto. Algum problema com isso? Azar o seu.
Assim, paciência não é a maior das minhas virtudes. Aliás, tem horas que eu me pergunto por quê a minha gosta tanto de tirar férias sem me avisar. Quer algo que me deixe mais sem paciência ainda? As pessoas se divertirem com a ausência dela em mim, juro que não entendo isso.
Eu não gosto da maioria das coisas que todas as pessoas gostam, pelo menos as pessoas consideradas normais da minha idade. Não gosto de baladas; não gosto das músicas que todo mundo ouve e estão "na moda"; não me visto idêntico a todo mundo; não gosto de pessoas que querem aparecer por qualquer motivo que seja; não gosto de pessoas que têm 20 anos e agem e falam como se tivessem 12, uma coisa é manter seu lado infantil, outra é SER criança; não gosto de pessoas que são "amigos de lua", amigo é amigo sempre e ponto: não julga, não fode, não xinga pelas costas; não gosto da alienação do mundo; não gosto de quem se acha inteligente demais e que não tem nada a aprender com ninguém; não gosto de quem acha que tá sempre certo; etc etc etc.
É, sou chata, mas sou uma chata com convicções, que considero não serem de todo mal. Um pouco inflexível? Depende, tudo é possível com os agumentos certos, só não sou tão fácil de se levar. Difícil? Sim, mas para quem me conhece mesmo sabe que não é tudo tão extremo assim.
Estou ficando cada dia mais louca, acho que é todo o stress. Pra ter idéia, minha mãe foi pra Paraty no feriado, me trouxe um colar que tem o desenho de uma estrela-do-mar, olhei, falei "que bonito!" e comecei a pensar "é um equinodermo, sem sist. excretor, com digestão e locomoção por sist.ambulacrário...". Onde minha mente vai parar?!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Ócio.

[Carson McCullers and George Davis, 1946. CARTIER-BRESSON, Henri.]

Por maiores que sejam nossas preocupações, nossas angústias e nossa falta de tempo devido à nossa rotina, é sempre bom reservar um momento para deixar o mundo para trás e simplesmente aproveitar a vida.
Tem pessoas que se levam a sério demais, e deixam morrer o lado espontâneo, alegre e divertido. Do mesmo jeito que tem pessoas que acham que a vida é só diversão o tempo inteiro. O complexo é encontrar o equilíbrio entre a seriedade e a espontaneidade nos nossos dias.
Saber admirar as coisas ao nosso redor, se comover com as mazelas do mundo, e ainda se divertir com uma besteira qualquer. De tempos em tempos nos concentramos em apenas um desses aspectos e se torna difícil lembrarmos dos outros, mas é um esforço que vale a pena.
Às vezes, deixar o mundo para trás também significa nos distanciar da nossa própria vida para avaliá-la, refletir sobre o que tem que ser mudado, o que deve continuar, fazer novos planos... Porque, sim, o ócio pode ser produtivo, ainda mais com boas companias.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Subúrbios do Sistema.

[Invasão por camponeses sem-terra. Paraná, Brasil, 1996. Sebastião Salgado]

"A chuva que irriga os centros de poder imperialista afogas os vastos subúrbios do sistema. Do mesmo modo, e simetricamente, o bem-estar de nossas classes dominantes – dominantes para dentro, dominadas para fora – é a maldição de nossas multidões, condenadas a uma vida de bestas de carga."
Eduardo Galeano.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

"A gente quer ter voz ativa"



[Passeata dos Cem Mil, 26 de junho de 1968, Rio de Janeiro]


Tem dias que a gente se sente/Como quem partiu ou morreu/A gente estancou de repente/Ou foi o mundo então que cresceu/A gente quer ter voz ativa/No nosso destino mandar/Mais eis que chega a roda-viva/E carrega o destino pra lá/Roda mundo, roda-gigante/Roda-moinho, roda pião/O tempo rodou num instante/Nas voltas do meu coração/A gente vai contra a corrente/Até não poder resistir/No volta do barco é que sente/O quanto deixou de cumprir/Faz tempo que a gente cultiva/A mais linda roseira que há /Mas eis que chega a roda-viva/E carrega a roseira pra lá/ Roda mundo, roda-gigante/Roda-moinho, roda pião/O tempo rodou num instante/Nas voltas do meu coração/A roda da saia, a mulata/Não quer mais rodar, não senhor/Não posso fazer serenata/A roda de samba acabou/A gente toma a iniciativa/Viola na rua, a cantar/Mas eis que chega a roda-viva/E carrega a viola pra lá/Roda mundo, roda-gigante/Roda-moinho, roda pião/O tempo rodou num instante/Nas voltas do meu coração/O samba, a viola, a roseira/Um dia a fogueira queimou/Foi tudo ilusão passageira/Que a brisa primeira levou/No peito a saudade cativa/Faz força pro tempo parar/Mas eis que chega a roda-viva/E carrega a saudade pra lá/Roda mundo, roda-gigante/Roda-moinho, roda pião/O tempo rodou num instante/Nas voltas do meu coração

Chico Buarque de Holanda - Roda viva

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Realidade.

[Vidas Secas - Nelson Pereira dos Santos]

Há quem diga que é repugnante, eu chamo de realidade.
E ignorar e tentar esquecer é ignorar a si próprio.
Segregacionismos nunca foram positivos, e não será agora que se tornarão.

Sei que quem deveria não vai ler, mas sempre pode servir pra outros.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Cores aos objetos.

[Evgen Bavcar - fotógrafo esloveno, cego desde os 11 anos de idade]

"Quando discernia ainda alguns bocados de luzes e de cores. estava feliz porque via ainda: guardo a lembrança muito viva desses momentos de adeuses ao mundo visível. Mas a monocromia invadiu minha existência e devo fazer um esforço para conservar a paleta das nuanças, para que o mundo escape à monotonia e à transparência. Dou cores aos objetos, às pessoas que apreendo: conheço uma mulher cuja voz é tão azul que ela consegue colocar o azul sobre um dia que sei ser cinza de outono.
Encontrei um pintor que tinha voz vermelho-escura, e o acaso quis que ele gostasse dessa cor... O que vem a ser portanto um olhar? É talvez a soma de todos os sonhos, cuja parte de pesadelo se esquece, quando a gente pode pôr-se a olhar diferentemente..."
Evgen Bavcar.

E quantas não são as pessoas verdadeiramente cegas que vagueiam pelo mundo achando que tudo vêem.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Filhos do Regresso

Até que ponto essas crianças são diferentes? Até que ponto são semelhantes?
Até que ponto somos responsáveis?
Até que ponto sua inocência sobrevive?
O que é causa? O que é conseqüência?
O que elas compartilham além do mesmo mundo?
Até quanto conseguimos olhá-las sem nos sentir incomodados? Incomodados com nós mesmos, talvez.
Incomodados pela nossa impotência? Ou pela nossa conivência?
Mundos distantes? Menos do que imaginamos.
Filho do progresso... quem sabe do regresso.
Esperanças mortas, ou apenas adormecidas?
Muitas perguntas sem resposta? Quem sabe lhe falta enxergar algo... ou sair dessa bolha que você chama de mundo.

domingo, 30 de setembro de 2007

As cores são belas

" - Como são as cores?
-São belas...
- E qual a sua preferida?
- O azul.
- Como é o azul?
- O azul é como andar de bicicleta e sentir o vento no rosto... Ou como o mar. - O marrom é como a casca dessa árvore... Tá vendo como é áspero?
- Muito áspero... E o vermelho?
- O vermelho é como o fogo... Ou como o céu ao entardecer."

Impressionante o quanto algumas histórias podem abrir nossos horizontes e ao mesmo tempo nos mostrar que muitas vezes não fazemos nada de interessante e não aproveitamos a vida que nos é dada por pura preguiça e comodidade.
É, ando meio filosófica/sentimental... Algum problema?

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Che


[Che Guevara - autor desconhecido, suspeito que tenha sido o Korda]

Pausa para o Sr. Ernesto Guevara de La Serna dizer umas palavrinhas:

"Não nego a necessidade objetiva do estímulo material, mas sou contrário a utilizá-lo como alavanca impulsora fundamental. Porque então ela termina por impor sua própria força às relações entre os homens."

Sem mais, isso não exige explicações.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Inútil, fútil, saturada.

[ "Saturatted pages" - Kurth Alsey]

Se eu não enlouquecer até o fim das provas, isso é o que pretendo fazer com as matérias, porque sim, são páginas saturadas de assuntos esgotados para uma mente exausta de lê-las.
Estudar a mesma coisa 4 vezes é ruim demais.

Hoje tava pensando nas futilidades que inventam, por exemplo, o papel higiênico colorido e aromatizado. Pra que diabos serve?! Deixar o banheiro colorido? Ninguém presta atenção na aparência do papel higiênico que está sendo usado, a não ser que este machuque. Pra "aromatizar" o local que está sendo limpado por ele? Desculpe, mas não adianta, a única coisa que salva nesse aspecto é um bom banho.
Outra coisa são guardanapos coloridos, pra que servem? Eles são feitos pra limpar a boca, não para serem admirados, tudo bem, entendo o fator decorativo da coisa, mas que é supérfluo é.
Tem horas que os livros e apostilas se tornam análogos aos papéis higiênicos aprimorados, e sua função de transmitir de qualquer tipo de conhecimento é anulada; muitas vezes fingem que leram e compreenderam, sua função torna-se a de um adorno. Passam a, infelizmente, serem carregados de um lado para o outro, ou exibidos em plateleiras nas casas para estabelecer um falso status de intelectualidade.
Mas acho que a invenção de que mais precisamos agora é de um cotonete com figuras e odores, não? Tsc tsc. Além de saturada das páginas com as mesmas palavras sempre, também cansei do que não é necessário.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Um pequeno incentivo.

["The realization of things changing" - Kurth Alsey]
É preciso ter coragem para assumir que, para as coisas mudarem na sua vida, você precisa agir. Não, reclamar não adiantará. Não, esperar que tudo aconteça por si mesmo também não levará a nada.
Na verdade é bem simples, quer que algo aconteça? Levante sua bunda e faça algo a respeito! Ok, isso não se aplica a pessoas exploradas e miseráveis na África, por exemplo. Aliás, o sofrimento deles serve pra nos mostrar o quanto somos mesquinhos e egoístas ao perdemos nosso tempo resmungando que queríamos coisas das quais vivemos muito bem sem. O que digo a respeito de ir atrás de algo que queremos é se aquilo reflete uma porção do sentido e da felicidade de nossas vidas, como o futuro profissional, ou o rumo mesmo que nossa vida está tomando.
Tudo se resume a saber o que queremos. Se você quer que sua vida gire em torno de uma rotina de trabalho, estudo, ou que, além dessas coisas importantes seja também sua preocupação deixar de herança para os seus filhos um lugar em que possam viver melhor ou uma história de vida que lhes mostre a importância das coisas que ignoramos quando ficamos presos e absortos dentro de uma vida em um mundo que o que importa é apenas o "eu"?
Se você tem uma meta na sua vida, um sonho, não o abandone ou perca de vista, por maior que seja a quantidade de obstáculos que lhe seja imposta, pois abandoná-los é o mesmo que abandonar o que você realmente é. Nunca será fácil e simples, mas provalmente se sentir bem consigo mesmo e com o que você faz compensa mais do que seguir um estilo de vida apenas pelas compensações materiais que ele pode lhe propiciar. As coisas só mudam a partir do momento em que você muda seu jeito de pensar e de agir para uma forma que lhe será mais favorável.
Considere os obstáculos como um desafio, um incentivo para se superar, e não como algo para desanimar e desistir. Assitir a vida passar é fácil, tomar o controle e passar a viver é que precisa de esforço.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

"Sobre o orkut" por Mãe Joana.

http://mae-joana.blogspot.com/2007/09/sobre-o-orkut.html
Porque ela é foda, e porque ela simplesmente leu minha mente! Abri aqui justamente pra reclamar disso e eis que, ela já reclamou por mim! :)

sábado, 22 de setembro de 2007

Borboletas...

[por sulley wang]

Porque borboletas simbolizam transformação, algo que pretendo alcançar.
Porque borboletas voam livremente, algo que pretendo conquistar.
Porque borboletas são coloridas como a vida, algo que eu pretendo encontrar.
Porque borboletas têm uma vida breve, algo que pretendo driblar.

Post meio sem motivo, na verdade, totalmente sem motivo. Só achei o desenho bonito e me fez pensar nessas coisas, ao contrário de outras pessoas eu não quero me enganar achando que o mundo é lindo e perfeito o tempo todo. As pessoas que agem assim achando que enganam os outros ao aparentarem ser sempre felizes e contentes mal percebem que enganam a si mesmas. O mundo pode ser sim lindo, colorido e perfeito, mas qualquer pessoa normal tem um dia em que acha o mundo um tanto cinzento.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Serviço de "Atrapalhamento" ao Consumidor.

Por que diabos as empresas prestadoras de serviços têm que ser incompetentes?! A pessoa liga, com um mês de antecedência justamente pra evitar transtornos, pede a mudança de um endereço de correspondência, lhe dizem que foi feita.
No mês seguinte o que acontece? Conta enviada para o endereço errado! Óbvio.
Não é a toa que os atendentes de telemarketing são os funcionários que mais sofrem de stress e depressão nas empresas, até eu me mataria se trabalhasse nisso! Depois de muitos números digitados nos menus que supostamente são pra facilitar o atendimento, e vários minutos ouvindo uma música pessíma de fundo com gravações de propaganda que irritam até o ser mais calmo do mundo (o que não é meu caso):
Atendente: em que posso ajudar?
Bruna: olha, eu fiz o requerimento da alteração do endereço de correspondência mas vocês enviaram pro endereço errado.
Atendente: qual o número do telefone?
Bruna: (digo o número)
Atendente: cpf?
Bruna: (digo o cpf)
Atendente: Senhora Bruna, a alteração de endereço realmente não foi efetuada.
Bruna: posso saber porquê se eu liguei aí solicitando há mais de um mês?!
Atendente: não aceitamos reclamações de atendimentos anteriores.
Bruna: o atendimento anterior caracteriza a incompetência da empresa como um todo... mas enfim, tentei pegar a segunda via do boleto, mas o site de vocês é ruim e não funciona, o que eu faço?
Atendente: a senhora pode levar o número do contrato e o ddd até qualquer casa lotérica e efetuar o pagamento ou requerer o envio da segunda via.
Bruna: tá, manda a segunda via.
Atendente: para qual endereço?
Bruna: (digo o endereço)
Atendente: ok, a segunda via será enviada.
Bruna: tá, vai chegar até o vencimento? porque eu me recuso a pagar multa por uma falha de vocês.
Atendente: olha, no momento os correios estão em greve, então não podemos garantir. Em último caso há a outra opção que eu lhe informei.
Bruna: ok
Atendente: após o número do protocolo há uma avaliação do serviço.
Nessa hora eu já estava me segurando para não atravessar a linha e esfaquear a coitada da mulher, aí espero a avaliação, achando que alguém vai atender ou algo do tipo. E qual é a avaliação?! "se o serviço solicitado foi concluído digite 1, se ainda está aguardando uma solução digite 2", "agora dê uma nota de 1 a 5 para nosso atendente", "obrigado pela sua avaliação".
Que tipo de empresa não aceita reclamações dos atendimentos anteriores?! Isso reflete a evolução do problema do cliente! É difícil de entender isso? E qual a dificuldade de mandar a maldita conta pro endereço certo ao invés de um há 700km de distância?
Sinceramente viu... Vi na prática o que quase todo professor de Geografia fala: "Nos países subdesenvolvidos o setor de serviços é inchado e ineficiente". É, essa coisa de ineficiente é complicado.

Neurônios suicidas que amarelam...

? diz: eu tô pensando em sábado ganhar na mega
? diz: dae eu apareço ai...cê pode voltar no meu vôo fretado
Bruna diz: olha, você e mais meio brasil tão pensando a mesma coisa
? diz: mas eles não têm o que eu tenho...
? diz: um forte pressentimento
? diz: auhauihuiahaiuhauiah
Bruna diz: iUAHiuahIUAhuiaHIUAhuiAHuahIUAhua
Bruna diz: pior q minha amiga tem viu
? diz: talvez tenham...
? diz: bosta
Bruna diz: talvez não tenham a sorte que você tem e não sabe que tem e que eles acham que têm mas não sabem que não têm
? diz: o que eu tinha eu perdi tentando entender o que eu tinha que ter para ou outros não terem o que eu terei
? diz: hein duplo
? diz: combo hãn
Bruna diz: aiuhaiuhauihauiahuiahuia
Bruna diz: mas se você não sabe que tem e tentasse entender o que tinha que ter poderia ter simplesmente adiado o que você terá
Bruna diz: e que porra foi essa?
Bruna diz: uiahuiahiauhaihuaia
? diz: não sei...mas eu senti um milhão de neurônios correndo pela minha orelha cometendo suicídio
Bruna diz: espero que essa sensação não seja corriqueira, pois algum dia os milhões de neurônios acabarão
? diz: é um esquema de auto-defesa....assim bate um arzinho na cachola e eles podem descansar um pouco
? diz: e quem sabe até esquecer o porquê?
Bruna diz: ah sim, sabe que agora fiquei preocupada se os meus neurônios suicidas estão cumprindo seu papel de abrir espaço pra bater um vento na minha cachola? acho que eles amarelaram...
? diz: ...eu ia dizer algo sobre neurônios gordos, mas eu consultei o wikipedia e neurônios não acumulam peso...
? diz: nhé
? diz: heheheh
Bruna diz: ah sim... porque eles não ganham peso, mas ficam depressivos e se matam...
Bruna diz: hahahahahaha
? diz: tenta espirrar...
Bruna diz: espirrar? posso tentar dormir? tô com sono :(
? diz: só não vai deixar a alma escapar...
? diz: só se for pra ter bons sonhos
? diz: e descansar bastante
? diz: e acordar super bem
Bruna diz: assim espero...! a parte de descansar bastante já não é garantida, mas faz parte do plano original.
Bruna diz: boa noite! :*
? diz: buenas...

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Toc toc! Quem é? T.O.C!

Acho que estou ficando com T.O.C. , ok, não se brinca com isso, eu sei. Mas tô ficando compulsivamente obcecada com me organizar pra estudar mais, mantendo o mínimo de sanidade, para então, mudar de vez.
Se formos analisar friamente TODO MUNDO tem T.O.C. Por quê? Porque todo mundo tem alguma coisa pela qual é compulsivamente obcecado!
Quer um tipo de pessoa com mais Transtorno do que colecionadores de qualquer coisa?! É obcecado por ouvir música o tempo inteiro? T.O.C.! É compulsivamente consumista? T.O.C.! Coleciona selos, cartões, figurinhas e pede pra todos os amigos/parentes/conhecidos se encontrar algum(a) guardar pra você? T.O.C.! Quer ver todo os filmes que existem de determinado diretor e não descansa até conseguir? T.O.C.!
Fora que do jeito que existem síndromes, transtornos e afins, até ter mania de coçar o dedinho do pé deve ter virado doença. Qual será o nome da mania de mexer no cabelo que 90% das meninas têm? Com certeza isso deve ser uma doença, assim como a mania dos homens de coçar o saco.
Isso reforça minha teoria de que o mundo inteiro é doente psicologicamente, aliás, MINHA teoria nada... Existem pesquisas que comprovam, e não fui eu quem pensou nisso primeiro.
Também seria um tédio se o mundo fosse feliz e perfeito, o índice de suicídio seria astrônomico.
As pessoas precisam de coisas erradas para lhes motivarem a viver, pra terem o que consertar, e sua vida ter algum sentido, afinal, o grande objetivo de todos não é ser feliz? Se todos forem felizes não terão mais objetivos e tudo virará uma grande chatice.

Quarto a prova de som.


Ok, alguém pode me explicar qual o problema das pessoas em saber viver numa sociedade?!
Como eu queria que meu quarto fosse a prova de sons externos...!
Vamos lá, imaginem alguém querendo ler, pior do que ler por prazer, alguém estudando... Imaginaram? Agora visualizem alguém resumindo 2 meses de matéria de Geografia do Brasil em algumas horas, e de repente, ouve: "Mas é um abusuuurdooo!! Vou aí emcima falar com os pais de vocês! Alguém tem que dar um jeito nisso quase pegou na minha cabeça, seu bando de moleque!!" (isso aos berros, literalmente). Em seguida, berros em resposta: "Não fui eu não, pô! Não me enxe o saco!". Entãoo: "Foi sim moleque! Eu te vi! Se não foi você foi algum dos seus amigos aí!", e assim seguiu durante uns 15 minutos.
Agora, o contexto: um pedreiro na garagem de um prédio gritando com uns garotos na cobertura do prédio vizinho, porque aparentemente eles se acharam no direito de jogar coisas pela janela, e conseqüentemente, todos se acharam no direito de ficar aos gritos como se só existissem eles no mundo.
Seria maravilhoso se eu pudesse me fechar no meu quarto e não ouvir nada que acontecesse fora dele, poderia estar desabando um balde de tijolos do telhado(??) que eu não me abalaria, e sim, conseguiria estudar SOSSEGADA.
Não quero saber se um resolver tacar uma latinha na cabeça do outro, se a filha da vizinha deixou a roupa suja jogada no meio do banheiro, se a outra tá brigando com o marido porque ele não comprou as coisas no mercado que ela tinha pedido e ele nunca faz o que ela pede. Deveriam fazer paredes mais grossas, e janelas anti-ruídos deveriam ser obrigatórias.
Do mesmo jeito que eu queria que as pessoas perdessem a voz temporariamente quando entrassem em uma aula, e só a recuperassem ou no seu término, ou quando fossem fazer algum comentário pertinente (leia-se: não extremamente imbecil). Tenho minhas dúvidas se algumas pessoas recuperariam a voz algum dia, se valesse só a segunda opção.
Mas do jeito que as coisas evoluem atualmente, acredito que em alguns anos meu quarto dos sonhos no quesito sons seja viável.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Filosofando.

[Fotos por Henri Cartier-Bresson]
Como pode alguém ter tanta visão e sensibilidade para captar a essência de certos momentos e relações e saber como melhor retratá-las, enquanto outras pessoas não têm sequer a percepção de compreender o que está bem a sua frente? Pode parecer que estou me referindo apenas a casais e relacionamentos pelas imagens que escolhi, mas não, me refiro a isso de uma maneira geral, as fotos apenas representam algumas das imagens desse grande artista que no meu ponto de vista atingiram essa sensibilidade que menciono.
Algumas pessoas não conseguem nem ao menos interpretar um texto ou alguma informação explícita que lhes é exposta, quem dirá compreender que suas próprias ações refletem em todas as pessoas ao redor, direta ou indiretamente, imediata ou posteriormente. Alguns acham que algo poético não é feito para ter significado, imagino se algum dia compreenderão a poesia que pode estar presente num simples silêncio.
Creio que devem existir inúmeros estudos sociológicos e psicológicos a respeito disso, mas infelizmente me falta tempo para pesquisar sobre tudo que considero interessante conhecer.
Muitas vezes infinitas palavras não conseguem traduzir o que um silêncio representa, em parte nisso se encontra a arte na minha percepção, conseguir transpor para um tipo de linguagem específica algo que toque no íntimo do outro que observa.
E dessa forma, a arte pode ser ligada ao que é poético, pois este não é sinônimo de poesia como muitos pensam. Já diria Aristóteles que, no fim, o que importa é alcançar a catarse, e a catarse pode estar presente até mesmo em uma conversa.
Talvez a vida em si seja uma arte, e todos nós sejamos artistas, alguns bons, outros nem tanto.

domingo, 16 de setembro de 2007

Changed something...


Isso deve ser uma sensação boa. Espero algum dia sentir isso.

Hm, sem vontade de escrever grandes coisas, então pra não escrever merda, ficarei quieta. :)

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

AGYAIUIEUYDBA

Neuroses até o momento: 1
Horas de sono: 6 (menos do que o suficiente)
Horas de estudo: 7 (tem algo de errado aqui!)
Dias para o vestibular: 74
Dias para a viagem pro Ushuaia: 470?
Peso ganho: quanto engorda 3 pacotes de trakinas, hamburgueres, pães...?

Dizem que quem planeja demais é louco. Mas também dizem que fazer planos e acreditar neles nos ajuda a atingir nossos objetivos. Quem está certo? Quem está errado? Se os dois estiverem certos, sinceramente não me importo de ser uma louca que atingiu seus objetivos!
Até a física quântica diz que se realmente acreditarmos em algo, aquilo é possível... E quem sou eu pra questionar a física, né? Ela já me tortura o suficiente sem eu arranjar discussões.
Me peguei analisando tudo, voltei ao clima "vestibulando que presta atenção em todos os detalhes", isso é outra coisa que ainda vai me levar à loucura. Ha! Como se eu fosse normal...
Aliás, eu sou normal, se pegar o mundo como parâmetro, porque o mundo é cheio de pessoas estranhas e com manias mais esquisitas ainda, e se normal é estabelecido pelo padrão do que é comum...
O que eu estava falando mesmo!?

domingo, 9 de setembro de 2007

Precisa de...



A vida precisa de cores,
precisa de amigos,
precisa de risos,
e precisa de amores.

A vida não precisa de pessimismo,
não precisa de falsidade,
não precisa de maldade,
e não precisa de cinismo.

___________________________________________________

Inventário.

namorado:1 perfeito
amigos: alguns poucos ótimos
lista: 1 de sonhos e 1 de vontades
livros: alguns
cds: idem
dvds: idem
dietas: 0
neuroses no momento: 0
crises na última semana: 2
dias para o vestibular: 77

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Espelho da alma.

Algumas pessoas tentam ser ou parecer algo que não são, parte delas fazem isso quase o tempo todo. E o que acontece? Chega uma hora em que não sabem mais quem realmente são, só conhecem a pessoa que queriam ser, e acabam se tornando alguém vazio.
É muito fácil julgar os outros, o difícil é nos confrontarmos com a opinião de alguém que está nos julgando. Isso requer muita estabilidade e segurança na sua personalidade.
Existem pessoas que são tão egocentricas que se consideram mais inteligentes sobre todos os assuntos do que qualquer especialista no tópico em questão, sempre acham uma maneira de questionar, ainda que sem fundamento algum.
Outras, simplesmente vivem dizendo por todos os cantos o que acham certo ou errado, até mesmo em termos de beleza, mas não agüentam uma crítica sequer. A moda e a mídia ajudam nesse ponto, dizem o que é bonito, e tudo o que for diferente obrigatoriamente é feio; se dependesse de novelas e modas, todas as pessoas na ruam teriam o mesmo tipo de cabelo e usariam as mesmas roupas... Mas... Espere! Isso já acontece! É só andar na rua para ver, todas as mulheres têm que ter cabelos longos e lisos, usar as roupas que são a tendência do momento... O pior é que algumas pessoas mais inseguras se sentem mal e inferiores quando estão próximas de gente assim.
E não devem! Existem inúmeros tipos de beleza, isso não é um padrão fixo.
Do mesmo jeito que quem se acha superior e mais inteligente do que tudo e todos deveria ter o mínimo de bom senso e perceber que ninguém é especialista em tudo, e que a beleza em não saber tudo é justamente aprender com os outros e ter o que compartilhar.
Deveria existir um espelho para alma, assim todos veriam onde isso tudo nos leva.
Dizem que o espelho da nossa alma está nas pessoas que amamos e que não temem em nos contar o que pensam sobre nossas atitudes, e nos mostram como melhorar. Infelizmente alguns têm imunidade a esse tipo de espelho e parecem simplesmente ignorá-lo.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Pura perda de tempo.

A soma dos ângulos internos de um polígono é igual a n menos dois vezes cento e oitenta, onde n é o número de lados, e a quantidade de diagonais é dada por n menos três vezes n.
A função horária dos espaços de um movimento uniforme é igual ao espaço inicial mais a velocidade multiplicada pelo tempo.
O lucro da economia açucareira se encontrava em sua distribuição, que estava nas mãos dos holandeses, portanto não tinham motivos para invadir o Brasil até a formação da União Ibérica, quando D. Sebastião morreu e não havia descedentes, assumindo então Felipe II da Espanha, que também era rei dos Países Baixos (ou seja, Holanda) e os holandeses estavam em guerra com ele.
Um ângulo inscrito na circuferência mede a metade de seu arco.
Cockney é um dialeto de East End em Londres, mas também um sinônimo para londrino.
Weedie são pessoas naturais de Glasgow.
Billy Boy é gíria para protestante na Grã-Bretanha (pelo menos nos anos 1990).
Isso é o que dá a mistura de cursinho com ler Trainspotting, que por sinal vem de train spotting, literalmente, e que virou sinônimo de atividade sem sentido, pura perda de tempo.
Agora lhes pergunto: e?!
Hahaha.
Ok, preciso me concentrar. Mas não me saí da cabeça a Kelly espremendo um o.b. numa sopa de tomate com laranja, tacando mijo numa jarra de vinho e num peixe com molho marinado, e misturando merda na calda de chocolate dos profiteroles. Como ela mesma disse: "É uma loucura!".

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Sensações.

Ultimamente ela estava experenciando muitas sensações em um curto espaço de tempo. Era uma mistura tamanha que mal as conseguia identificar.
Geralmente iniciava o dia com as confusões que seus sonhos causavam em sua mente, e isso a perturbava ainda durante algumas horas. Então começava a mistura de preocupação e nervosismo em relação às coisas que precisava fazer para atingir seus objetivos, por vezes sentia-se muito ansiosa também.
Durante os últimos meses, dificilmente se encontrava calma. Sempre parecia que havia algo fora do lugar, mudava, tentava consertar, mas sempre faltava uma parte, e provavelmente a mais difícil e que lhe requeriria os maiores esforços.
Em alguns momentos se via paralisada, olhando para lugar algum, simplesmente pensando, nem sempre coisas que faziam sentido.
Algo que a incomodava era o medo de que as coisas que conseguira consertar dessem errado novamente. Isto a assombrava inesperadamente.
Finalmente chegou o momento de começar a corrigir a parte mais díficil, não achou que fosse se sentir tão estranha, deslocada, entediada. Após se acostumar com a evolução de certo aspecto da vida é complicado regredí-lo para poder progredir novamente.
Percebeu que ainda teria algumas dificuldades para superar, mas se animava com a esperança de que no fim tudo evoluiria de vez, para nunca mais regredir, e que tudo sairia como planejado.

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O que que foi o show da The Donnas?! ÓTIMO! É excelente ter esses momentos de felicidade com pessoas especiais, e em ocasiões especiais para uma delas.
Amo-te Lí! Seja idosa junto comigo :) ahahahahahhaha
Dun, te amo muito!
Tá, chega de declarações :x

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

"Ah sim, voltei para casa".

Ela estava dormindo e ouviu uma voz a acordando, estranhou por um momento não estar sozinha. A voz era sua mãe. Ela já não sabia mais o que era ser acordada pela mãe e abrir os olhos já recebendo instruções para o restante do dia. Parou sem entender por um momento o que estava acontecendo, até que pensou " Ah sim, voltei para casa". Ficou enrolando na cama, afinal não tinha mais compromissos, pelo menos era o que achava.
Não demorou muito tempo para que uma lista de coisas que precisava fazer se formasse na sua mente, óbvio que seus pais periodicamente ditavam uma ou outra para garantir que ela não esqueceria nada, e afinal, uma pressão paternal sempre é comum.
Em um rítmo lento, ainda pensando nas histórias mirabolantes que sua mente meio distorcida criara durante seu sono, levantou-se e foi tentando se convencer de que aquele momento é que era o sonho e que assim que abrisse os olhos estaria vivendo sua vida tão desejada. Quando percebeu que ali era sua vida mesmo acontecendo, envergonhadamente se sentiu decepcionada por seu pensamento não se realizar.
Sabia que era egoísmo seu, e que sua vida que ficava no progride- não progride afetava outras pessoas que estavam sendo muito pacientes com ela, ironicamente essas pessoas eram essencialmente seus pais.
Resolveu fazer suas tarefas, mas sem deixar de dar um jeito em fazer as coisas que queria acontecerem, porque, acima de tudo era humana, e precisava garantir alguma diversão. Começou arrumando suas coisas e imaginou que dali poucas horas estaria livre. Jogava coisas fora, limpava, guardava, jogava mais coisas fora, guardava mais coisas... Não fazia idéia de que tinha tantas coisas para se livrar e tantas coisas para guardar! E o mais engraçado é que não sabia nem da onde havia tirado essas coisas.
Enquanto fazia suas tarefas continuava a criar histórias na sua mente, ela podia jurar que algum dia sua própria mente a levaria à loucura. Fantasiava a tal ponto, que às vezes esquecia que determinadas histórias eram produto da sua mente e não acontecimentos reais e elas realmente a afetavam, até que ela em um esforço convencesse a si mesma que era só mais uma das suas criações.
Seu dia caminhou de tal forma, que era tarde da noite e ainda estava arrumando coisas. Já tinha feito de tudo em sua mente: vivido a vida idealizada, criado histórias, tentado adivinhar o que quase todas as pessoas que conhecia estavam fazendo, xingado inúmeras vezes sua incapacidade de obter dons mágicos para que seu trabalho terminasse logo...
A última coisa que lhe faltava arrumar eram seus pensamentos, cada um em sua devida gaveta: a de sonhos, a de coisas a serem esquecidas, a de coisas a serem lembradas, a de divagações sem sentido... E assim por diante.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Amizade

A maioria das coisas na vida são complicadas, e com a amizade não seria diferente. Às vezes acho que é tão complicada quanto um namoro, claro que com as suas diferentes perspectivas. Grande parte disso é porque as pessoas têm noções diferentes do que é amizade.
Tem gente que acha que amigo é só pras horas boas e de diversão, tem gente que acha que é só pros momentos em que ela precisa, e tem gente que cada hora acha uma coisa, de acordo com o que lhe convir melhor.
Pra mim é assim: amigo serve pras horas de diversão, pras horas de depressão, de dúvida, de tristeza sem motivo; pra lhe dizer quando acha que você está fazendo merda e não ter medo de lhe criticar porque sabe que vai ser compreendido e que isso não afetará nada; pra fazer merdas junto com você quando achar que deve; pra cuidar de você quando for preciso, física ou emocionalmente; pra você simplesmente saber que tem alguém que se importa em todos os momentos.
E sim, ao contrário do que muita gente acha, amigo tem que ser leal e respeitar.
Mas se não fosse suficiente as dificuldades que surgiriam naturalmente, sempre existem os fatores externos pra potencializar a coisa. Entre eles há um bem chato, a distância, tanto quando é física, ou pior, quando se torna emocional. Esta é pior porque raras são as vezes em que é mútua, e aí invitavelmente uma das partes sofre mais do que a outra, assim como num namoro (han, eu disse que haviam várias semelhanças).
Entretanto, quase todas as pessoas que passam pela nossa vida nos deixam algo (não, não acho que sejam todas, acho que existem pessoas que realmente só passam sem levar ou deixar alguma coisa). Assim como acho que existem algumas pessoas que vêm ao mundo com o único propósito de ser um estorvo na vida dos outros, propositalmente ou não, e isso me irrita. Mas não tem nada a ver com esse post, isso é assunto pra outro texto.
Voltando ao ponto, as pessoas deveriam entender que não é só namoro que requer alguns esforços pra dar certo às vezes, mas todas as relações em si. Mas, independente de qualquer coisa, uma verdadeira amizade, assim como um verdadeiro amor, resiste a tudo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Is this the life that you lead? Or the life that's left for you?

Como diria o Tim do Rise Against.
Vale a pena ser chata, reclamona e insistente. Claro que só isso não adianta, você tem que correr atrás das coisas que você quer.
Finalmente estou conseguindo consertar todas as escolhas erradas que fiz, uma a uma e aos poucos, mas estou. A última delas foi trancar a faculdade e voltar pra Santos pra estudar para aí ficar em São Paulo.
Claro que vou sentir falta de várias pessoas daqui, mas nada que uma viagem ou outra não resolva, e existe internet pra isso também =).
Mas compensa persistir nas coisas que você quer até conseguir.
É bom, ter a sensação de que as coisas estão se ajeitando.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Só resmungos.

Eu realmente queria acordar e pensar "nossa! que legal que vai ser meu dia hoje!", ou então "tô fazendo tudo o que quero e estou feliz" ao invés de pensar "que merda, preciso levantar mesmo? não tô com vontade de fazer nada do que tenho pra fazer" e ainda "preciso dar um jeito de arrumar (uma lista enorme de coisas)".
Sério. Isso cansa.
Chega uma hora que a pessoa precisa se sentir bem em como está, sabe? Não é legal ter uma lista de coisas que deram errado, ainda mais quando são tantas em tão pouco tempo. Pra provar que não é exagero vou citar algumas: moro numa cidade que não gosto, fazendo um curso que até acho legal mas que não me empolga quase, além de eu não gostar da cidade eu tô à mais de 700km da onde queria estar, meu mp3 (gde companheiro no tédio) quebrou um mês depois de acabar a garantia, fiquei com pneumonia, perdi a maior parte das minhas férias, desentendimentos com a dona da casa, meu pc (que eu tinha acabado de arrumar) pifou de novo (por incompetência da dona da casa), minhas dores da pneumonia voltaram, meu namorado tá longe e não tem como me ajudar, assim como praticamente todas as pessoas que eu gosto e confio. Vida agradável, não?
Tá, eu sei que eu tenho reclamado demais, mas isso cansa mesmo e chega uma hora que a pessoa precisa externar, entende? Também sei que existem coisas muito mais graves e pessoas em situações muito piores que a minha, e que isso é um pouco de egoísmo meu. Sei que tenho muita sorte em vários aspectos e sou grata por isso, mas também não preciso me conformar em deixar as coisas que não me agradam como estão.
Vou me esforçar pra não fazer mais posts mau-humorados (pelo menos nesse sentido), só que ajudaria um pouco se tudo parasse de dar errado.

domingo, 12 de agosto de 2007

And now, I have a question for you: WHAT'S YOUR NAME? NO USE FOR A NAME!!

Nossa, show foda, de uma banda foda, num lugar foda, numa cidade foda com um namorado foda. xD
Como é bom ir num show de uma banda que você gosta e pode ficar cantando junto sem medo de parecer retardado, eiuheiuehue.
Foi muito bom, eles tocaram várias músicas antigas e clássicas como: Soulmate, Justified Black Eye, Life Size Mirror, Dumb Reminders etc etc etc. Sem palavras de como eu tava com saudades disso, pena que tô voltando pro inferninho ¬¬. Vou sentir falta, mas daqui três semanas volto, por poucos dias, mas volto!
Sha, parabéns!! Tudo de bom querida!! =**

E parafraseando No Use, Dun: Without you my life is incomplete, my days are absolutly gray!
HA! Muito bom, muito bom!

É, tô sem saco e sem tempo pra escrever muito hoje.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Today's fortune:

Your principles mean more to you than any money or success.

Alguma vez na vida o orkut tinha que acertar.

Haha! Hoje tem No Use For a Name! \o/

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Personalidade.

Cheguei a conclusão de que não adianta fugir do que você se identifica. Uma hora ou outra sempre acabará voltando àquele ponto.
Por exemplo, você pode ouvir outros tipos de música, mas sempre terá aquele estilo que mexe com você, que você se enxerga ali. Da mesma forma com roupas, filmes e atitudes em geral também. Acho que por isso que chamam de personalidade... É quem você é: o que você gosta, o que você acredita e suas ações! Não dá pra fugir disso, seus interesses podem até mudar temporariamente, mas de alguma forma você sentirá que tem algo de errado, que há algo fora do lugar.
É a mesma coisa com amigos. Você pode ter vários colegas, mas sempre terá aqueles poucos amigos que com quem você realmente se entende, independente de gostarem das mesmas coisas ou não (com certeza isso facilita bastante, mas não é o essencial, não precisam ser outras versões de você).
Acho que na vida isso ajuda bastante... Coisas e pessoas ao seu redor com quem você se identifique e lhe façam se sentir bem em ser você mesmo. É bom ter lugares para onde ir e se sentir completo, principalmente com alguém especial ao seu lado.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Sem muita inspiração.


Às vezes as pessoas podem se sentir sozinhas no meio da multidão. Podem ter compania, e compania de que gostem, mas se sentem que algo ou alguém lhes falta é inevitável. Deveria existir cura para isso, solidão pode ser perigoso mesmo que seja temporária. Muitas vezes a falta não precisa ser totalmente suprida, mas ao menos precisa haver um sinal de que ela pode ser resolvida.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Cabelos.

Percebi que eu tenho uma certa obsessão pelos meus cabelos. Ok, vão dizer que toda mulher tem. Mas acho que a minha é um pouco diferente, não faço questão de pintá-lo (apesar de detestar que me chamem de loira), nunca fiz nenhum tipo de alisamento e não faço chapinha todo dia (tá, eu uso às vezes na franja, mas não morro se sair de casa sem).
Minha obsessão se resume basicamente ao corte. Fiquei uns 7 anos sem que meu cabelo passasse dos ombros, cortava criteriosamente a cada 3 meses e tinha ataques de que ele estava grande demais. Até que de dois anos pra cá mais ou menos deixei ele passar do meu queixo, chegar nos meus ombros e até passá-los! Mas, eu sempre associei mudanças na minha vida à mudanças de corte de cabelo (não sei exatamente como ou quando isso começou), e eu estava mudando e meus cabelos estavam iguais, ai começou a neurose.
Precisava cortar o cabelo, simplesmente precisava! Mas até que ele me agradava do jeito que estava, só que virou uma questão de princípios: gostava dele, mas não o queria mais. Finalmente os cortei, e ai veio outra neurose: estavam mais curtos do que eu planejava, a franja não estava na altura certa. Se pudesse colaria tudo de volta no lugar pra cortar de novo.
Na verdade, o problema é que eu tinha me acostumado com eles um pouco maiores e me apavorei depois de ficar um tempo sem ter cabelos curtos. Não achava que estava feio, só não estava do jeito que eu planejava. Nada que um mês e a distância do espelho por uns dias não cure.
Acho que não deveria me preocupar com isso, afinal, é só cabelo! Como acho que não deveríamos ler revistas de beleza e sim sermos felizes do modo que nos sentimos bem. Mas vai entender mulheres e suas obsessões.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

"acho que é só provocação de quem comanda a vida que a gente vive."

Era meio obcecada em ter controle sobre sua vida e as coisas que podem afetá-la. Apesar de saber que isso não é completamente saudável, simplesmente não conseguia evitar. Detestava ver seus planos darem errado, e o que mais lhe incomodava era saber que às vezes a culpa era dela própria por ter feito conclusões precipitadas e influenciadas emocionalmente. Não que achasse que deveria ignorar seus sentimentos, mas experiências anteriores já lhe mostraram que costuma ser muito passional em relação às coisas, e que isso lhe cegava por momentos todas as reais opções e explicações para o ocorrido.
Essa sua obssessão lhe levava a insistir para conseguir as coisas que queria, e de certa forma ela sabia lidar bem com as diversas situações. O problema é que por isso, as pessoas costumavam supor que ela era muito forte e que conseguia lidar com praticamente tudo, e então não se preocupavam muito com ela ou em como as conseqüências sobre ela poderiam afetá-la psicológica e emocionalmente.
A verdade é que por trás dessa imagem ela não conseguia aguentar tudo, e sim precisava de apoio às vezes. Chegava inclusive a se sentir um pouco solitária, haviam momentos em que simplesmente era muita coisa ao mesmo tempo para ela lidar. Nas crises mais graves ficava a noite em claro pensando em todos os aspectos da sua vida, e inevitavelmente acabava por encontrar defeitos na maior parte deles e perdia o controle, parecia que suas lágrimas nunca tinham fim. Porém, sabia que em muitas horas exagerava e que não era tudo tão trágico assim.
Existiam poucas pessoas que sabiam da sua verdadeira fraqueza, uma delas em especial. Ele não só a entendia, como se importava e tinha a habilidade de tranquilizá-la mesmo nos piores momentos. Apenas de ouvir sua voz era como se todos os problemas acabassem, se não acabassem ela ganharia novas forças para superá-los. Tinha sim uns poucos amigos que realmente a compreendiam, mas em alguns momentos a distância era um impecilho.
Assim ela ia passando os dias: lutando para atingir seus objetivos, tentando ajudar quantos amigos conseguisse e sonhando, que um dia tudo se encaixaria no lugar de uma forma ou de outra.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Verborragia.

Acho que às vezes as pessoas são meio irracionais e agem por impulso, muitas vezes fazendo coisas que não fariam normalmente. Quem sabe até fariam ou falariam, mas de forma diferente. Grande parte da população sofre de verborragia crônica em alguns momentos, e por mais que não pareça, isto pode ter conseqüências graves, tanto psicológicas quanto físicas, varia em cada situação.
Na maior parte das vezes a verborragia revela uma certa infantilidade ou imaturidade da pessoa em lidar com certas situações. No nervosismo do momento e na falta de habilidade em lidar com ocorrências inesperadas (ou esperadas porém indesejadas), a pessoa começa a falar sem parar e nem sempre faz sentido ou fala o que realmente pensa ou sente, ou então acaba sendo meio grosseira sem perceber.
Existe também a verborragia como auto-defesa, igualmente perigosa. Com medo de algo acontecer ou de algum confronto verbal, lá vai o vômito de palavras. E junto com as palavras vêm as conseqüências, ou se abala um relacionamento ou amizade, ou se ouve respostas que nos magoam, mas de alguma forma alguém sai ferido.
A exceção é quando no ataque de palavras a pessoa só fala besteiras, pra disfarçar um nervosismo ou algo do tipo.
Outra forma de auto-defesa é a ironia (particularmente a minha preferida, não só como auto-defesa). O risco nela é o baixo índice de compreensão por parte das outras pessoas, pode acontecer de não entenderem a ironia e quem foi irônico é quem fica com cara de idiota, mas que graça tem viver sem risco algum né? O trabalho é ter que explicar o que você realmente quis dizer, mas nada como poder usar ironia com pessoas que a entendem e a apreciam.
Escolham a maneira que preferirem, porém mais cedo ou mais tarde todos usam uma dessas formas.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Lições.

Aprendi que o perfeccionismo nem sempre é bom, afinal, nós aprendemos muito mais com os erros do que com qualquer conselho. Às vezes é necessário passarmos por algo nós mesmos, pois só assim sentimos na pele suas conseqüências e nos tornamos capazes de realmente refletir.
Aprendi que certas coisas acontecem por algum motivo, mesmo que só compreendamos posteriormente; é porque podemos precisar amadurecer certos aspectos antes.
Aprendi que mesmo que algumas amizades venham e vão, existem momentos e lições que ficam. Podem ocorrer brigas, desentendimentos e decepções mas servem para nos fortalecer e para nos mostrar novos caminhos no futuro. E além disso, amigos são essenciais para conseguirmos lidar com os obstáculos diários.
Aprendi que nem sempre temos uma segunda chance, e que quando a conseguimos devemos agarrá-la e aproveitá-la ao máximo.
Aprendi que ninguém tem o direito de fazer com que você se sinta desconfortável em ser quem você é (a não ser que você destrua a vida dos outros, óbvio). Já é difícil o suficiente se encontrar sem alguém dando palpites.
Aprendi que grandes amores são incontroláveis. O amor nos escolhe, e não o inverso, e com sorte seremos amados de volta. Simplesmente se sabe que sente, não é algo muito racional, e a sensação é indescritível. E mesmo que duas pessoas fiquem separadas por um tempo, não importa, pois algumas pessoas foram feitas para ficarem juntas.
Aprendi que família é algo insubstituível e que independente do que aconteça sempre estarão ao nosso lado.
Aprendi que perdas acontecem, e que mais cedo ou mais tarde iremos nos recuperar.Aprendi que ainda tenho muito a aprender, e que o mundo e a vida são uma grande escola a ser explorada.

domingo, 29 de julho de 2007

Na janela.

Já que não posso estar no mundo participando, assisto pela janela até que possa entrar no jogo.

Foto by Pyla.

Ironia da vida.

Sinceramente a minha vida tá com um senso de humor meio doentio, literalmente. Não vejo a graça de justo no dia que eu passei a tarde inteira em um consultório médico e postei aqui dizendo o quanto eu odeio salas de esperas eu ter que ir ao pronto-socorro e ser internada. Tem que ter uma mente muito doentia e distorcida pra planejar uma ironia dessas e ainda achar graça.
Se isso serviu pra alguma coisa foi pra aumentar o quanto eu não gosto de Florianópolis. Tá. tudo mundo acha que é uma coisa muito legal e tal quando se diz que mora lá, mas não é. Acho que é uma das maiores propagandas enganosas já feitas, e se os catarinenses têm tanto problema com nós paulistas irmos para lá então não deveriam fazer tanta propaganda e enganar tanta gente dizendo que lá é um lugar maravilhoso, honestamente, eles que engulam do próprio veneno.
Claro que não é tão horrível assim, é um lugar muito bonito e tudo mais e tem coisas boas, mas está longe de ser um lugar perfeito como eles tanto dizem! Descobri que sou uma paulista de primeira no que diz respeito a defender o estado com todos os podres que ele tem, e pelo menos, a gente sabe e não esconde nossas imperfeições.
Ok, admito que parte desse meu rancor é porque devido a um médico catarinense incompetente que não me examinou direito e achou que minha pneumonia fosse uma gripe qualquer que eu tive que passar 2 dias no hospital e estou perdendo minhas férias (lembram delas? aquelas tardias férias?) trancada dentro de casa porque estou doente e não posso sair por ordens médicas (dessa vez um médico competente)!
Existem catarinenses muito legais, conheço alguns, mas pra alegria dos chatos e xenófobos vocês conseguiram, se tudo der certo ano que vem terão uma paulista a menos! É isso mesmo, vou me esforçar pra voltar pra São Paulo, comemorem a vontade, eu realmente não me incomodo. Só vou sentir muita falta de pessoas muito especiais que conheci lá, assim como lá eu sinto falta das daqui, mas nada que umas viagens para visitar não resolvam.
Ainda bem que eu tenho um namorado maravilhoso que fica fazendo nada comigo pra eu não me sentir tão entediada já que não posso sair, e amigos mais do que fofos que ficam ligando pra saber como eu estou. Mas com certeza, se eu puder, naquele lugar não fico e tenho dito.
Pelo visto as férias tão esperadas ainda continuam em espera por tempo indeterminado...

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Sala de espera.

Eu detesto salas de espera de consultórios médicos, eu já suspeitava disso, mas agora tenho certeza. Assim como detesto esperar em salões de beleza. O motivo do ódio? Não gosto de ler revistas de fofocas ou de moda.
Primeiro, não me interessa que o casamento de fulano acabou, que ciclana está grávida, ou que algum grupo musical que eu não gosto gravou um cd novo ou se separou. Que diferença faz na minha vida se sei lá eu quem está grávida do segundo, terceiro, quarto filho ou o que seja? Também não me interesso pelo desenvolvimento do enredo das novelas, nem o esmalte que alguma personagem usa, ou alguma roupa ou acessório que virou moda pelo mesmo motivo, muito menos qual a tática de tal atriz pra manter o corpo perfeito.
Além disso, o que tem de legal em você sair na rua e ver 30 pessoas usando as mesmas coisas que você porque alguma artista global ou similar usa? Particularmente não vejo vantagens nisso, da mesma forma que não vejo vantagens naquelas pessoas que querem ser tão diferentes do resto da sociedade que acabam umas idênticas às outras, acho que isso não é muito inteligente, é uma verdadeiro caso de algo que backfired.
Ok, voltando à sala de espera. Ficavam várias pessoas desconhecidas sentadas umas ao lado das outras sem conversar (ou então conversando sobre o tempo) e lendo tais revistas ou vendo sessão da tarde ou jogos do panamericano (porque ultimamente só passa isso em todos os canais de tv). De vez em quando uma olha pra outra, e fica analisando a roupa, 0 cabelo, se é gorda, magra, se tem muita espinha, ou seja, coisas de quem não tem absolutamente nada pra fazer.
E toda essa espera e essas situações constrangedoras pra depois de mais de 1 hora esperando, você entrar no consultório ou sentar na cadeira do salão e em meia hora estar saindo dali, nem sempre muito diferente ou melhor do que você entrou. Mas afinal, a vida é cheia de salas de espera.

Sinfonia de inverno

Uma coisa muito comum no inverno é andar na rua e ver pessoas resfriadas ou gripadas. Principalmente com a mudança de tempo parece que a cidade inteira ficou doente, até as cores da cidade parecem desbotadas com o tempo nublado e frio, fazendo com que o ambiente pareça tão doente quanto as pessoas.
Primeiro, vem aquela coriza de vez em quando, que faz com que todo mundo fique fungando de tempos em tempos; depois, o espirro, que também sutilmente aparece durante uma tarde qualquer e dá as caras periodicamente, às vezes até parecendo que tem hora marcada pra isso. Até que então, no estágio mais avançado, quando o resfriado deixa de ser apenas um resfriado e se torna uma gripe, surge a tosse. Esta é implacável, não perdoa mesmo, faz até com que as pessoas falem pausadamente: " voc... cof... ê cofcofcof po... cof...de me cofcofcofcof passar a cofcofcof á...cofcof...gua?", é realmente um treinamento de paciência e de compreensão conversar com alguém que está com uma crise de tosse.
Além disso, existem vezes que a pessoa está com tanta tosse que dói, é deprimente ver uma pessoa doente se contorcendo de dor cada vez que tosse, eu sei bem disso. Passei um fim de semana dos infernos com uma gripe, que por sinal ainda persistem alguns sintomas mesmo depois de algumas semanas, eu tossia tanto que meu abdômen doía. O lado bom disso é que você fica com a barriga durinha em 2 dias de tosse, coisa que na academia demora séculos, mesmo que o efeito seja temporário e a dor seja constante é algo gratificante olhar no espelho e ver aquela barriga tão bonitinha: magra ( porque você não consegue comer quase nada) e dura ( de tanto tossir).
Acho que o realmente pior é quando se tem todos os sintomas ao mesmo tempo, a pessoa vira uma sinfonia ambulante: fungadas, espirros e tosses durante todo o dia. Até que dá pra fazer uma música com isso: "hunf hunf aaaaaaaaaatchiiinnnn cof aaaaaaaatchinnn cofcofcof hunf". Andar na rua ou em lugares grandes onde tem várias pessoas gripadas então, deve formar uma verdadeira orquestra, se boa ou ruim depende de cada um, só mesmo gostando de coisas um tanto quanto escatalógicas ou no mínimo incomuns.

terça-feira, 24 de julho de 2007

O tédio

Passei muito tempo esperando pelas férias, essas férias tão tardias e tão fora de sincronia com as férias alheias. Depois de muito esforço (?) chegaram, e agora não sei bem o que fazer com todo esse tempo livre, na verdade saber o que quero eu sei, mas falta certa disponibilidade financeira principalmente. Não que me faltem muitas coisas, pelo contrário, meus pais sempre fizeram o possível pra que eu tivesse tudo que eu precisava mesmo que não me mimassem ou me dessem certos luxos, que também nunca me fizeram falta. Só que não planto dinheiro pra poder fazer tudo.
Devo admitir que meus primeiros dias de férias foram maravilhosos, aproveitei muito! Mas desde ontem não fiz praticamente nada, os minutos parecem horas pra mim. Ai um bichinho muito desagradável começa a dar as caras, ele se chama tédio e sempre nos pega desprevenidos. Ninguém sabe ao certo do que ele se alimenta, o que torna muito difícil impedir que ele cresça e se fortaleça até o ponto em que estamos tão entediados que não temos vontade de fazer absolutamente mais nada.
Imagino o tédio como um bichinho todo peludo, como se fosse uma bolinha com patas e laranja (não sei porquê mas foi assim que ele apareceu na minha mente) que faz aqueles barulinhos tão fofinhos que nos fazem querer nos aproximar dele, e quando vamos fazer carinho naquela bolinha peluda ela devora todo nosso ânimo e nos deixa naquele estado tão deplorável.
Existem algumas coisas que ajudam a evitar o tédio, mas não há um remédio comprovado. Alguns desses remédios são: namorado, chocolate, filmes e músicas bons, amigos divertidos e bem humorados que nos fazem rir com qualquer besteira, ou qualquer outra coisa idiota que por algum motivo deixe a gente feliz que nem criança.