quinta-feira, 2 de agosto de 2007

"acho que é só provocação de quem comanda a vida que a gente vive."

Era meio obcecada em ter controle sobre sua vida e as coisas que podem afetá-la. Apesar de saber que isso não é completamente saudável, simplesmente não conseguia evitar. Detestava ver seus planos darem errado, e o que mais lhe incomodava era saber que às vezes a culpa era dela própria por ter feito conclusões precipitadas e influenciadas emocionalmente. Não que achasse que deveria ignorar seus sentimentos, mas experiências anteriores já lhe mostraram que costuma ser muito passional em relação às coisas, e que isso lhe cegava por momentos todas as reais opções e explicações para o ocorrido.
Essa sua obssessão lhe levava a insistir para conseguir as coisas que queria, e de certa forma ela sabia lidar bem com as diversas situações. O problema é que por isso, as pessoas costumavam supor que ela era muito forte e que conseguia lidar com praticamente tudo, e então não se preocupavam muito com ela ou em como as conseqüências sobre ela poderiam afetá-la psicológica e emocionalmente.
A verdade é que por trás dessa imagem ela não conseguia aguentar tudo, e sim precisava de apoio às vezes. Chegava inclusive a se sentir um pouco solitária, haviam momentos em que simplesmente era muita coisa ao mesmo tempo para ela lidar. Nas crises mais graves ficava a noite em claro pensando em todos os aspectos da sua vida, e inevitavelmente acabava por encontrar defeitos na maior parte deles e perdia o controle, parecia que suas lágrimas nunca tinham fim. Porém, sabia que em muitas horas exagerava e que não era tudo tão trágico assim.
Existiam poucas pessoas que sabiam da sua verdadeira fraqueza, uma delas em especial. Ele não só a entendia, como se importava e tinha a habilidade de tranquilizá-la mesmo nos piores momentos. Apenas de ouvir sua voz era como se todos os problemas acabassem, se não acabassem ela ganharia novas forças para superá-los. Tinha sim uns poucos amigos que realmente a compreendiam, mas em alguns momentos a distância era um impecilho.
Assim ela ia passando os dias: lutando para atingir seus objetivos, tentando ajudar quantos amigos conseguisse e sonhando, que um dia tudo se encaixaria no lugar de uma forma ou de outra.

Um comentário:

Anônimo disse...

po q lindo gorda te amo mtoooo!ve se continua assim entao!