domingo, 23 de dezembro de 2007

Nada.


"The more you know who you are and what you want, the less you let things upset you" (Bill Murray - Lost in Translation).

Fins de ano são deprimentes, tá, tudo bem, luzes, tudo colorido, aquela sensação de que o mundo é maravilhoso... mas no fundo, são deprimentes.
Ok, talvez fim de ano seja bem legal na verdade, mas é ruim quando as pessoas que gostaríamos que estivessem próximas estão há milhares de quilômetros de distância, quando acabam com seus planos para a virada do ano, quando você se pega pensando no rumo que sua vida está tomando. E o pior, pensar não leva necessariamente a conclusão nenhuma, e lhe resta esperar e ver o que vai acontecer, pra então descobrir que atitudes você pode tomar pra mudar as coisas.

Acho que todos têm muitas expectativas a respeito de diversas coisas ou situações de tempos em tempos, e geralmente, essa expectativa alta demais leva à decepção. É muito mais fácil aproveitar e se surpreender com tudo quando não esperamos demais, a espontaneidade é bem vinda.

Eu queria saber por quê as pessoas se esforçam tanto para serem umas iguais às outras ao invés de explorarem sua individualidade.

Atenção, procura-se saldo bancário.

Ps: saudades é uma merda. Quero você aqui, Ricardo :*

4 comentários:

Bruna disse...

Ricardo,
Te amo demais! :*:

Anônimo disse...

Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente
reparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça. - Caio Fernando.

Acho que é isso que realmente acontece com as pessoas no reveillon, essa espécie de "largaxitez" que faz a getne acreditar que tudo recomeça junto com o ano.

boa sorte bruninha ;*

•.J.• 웃 disse...

e sabe o q dona veterana nao tao bem humorada,

pra mim o ano novo talvez seja algo além do deprimente e do depressivo, me faz quase padecer quando vejo tantas pessoas acharem q um dia, indiferente de qualquer outro, por estar marcado no calendário como primeiro do ano, pode trazer alguma mudança por si só, sem esforço... ver essas pessoas passarem de branco sem fazer nada de tangivel pra trazer a paz, isso sim é deprimente...

tive q vir ver seu blog, nem pode te deixar um scrap, mto exclusivista u.U

ainda vou escrever sobre ano novo. mas quem sabe num novo ano. =]

Unknown disse...

Pra comentar o comentário: acho que a diferença do dia 31 de dezembro pros outros dias é o fechamento do ciclo de 4 estações que se convencionou chamar de ano. Isso pode parecer um tanto metafísico, mas na verdade é bastante baseado na observação da natureza e de certas 'mudanças' que se repetem com o passar do tempo.

O que eu acho bobagem é se considerar que é um novo ano de oportunidades. Nesse caso, tu pode considerar que amanhã é um novo dia de oportunidades toda noite antes de dormir - e é. Quer dizer, toda essa coisa é bastante banal, então é só mais um gole de espumante e ir dormir.