quarta-feira, 23 de julho de 2008

Hope never dies

[Roy Lichtentein - Hopeless (1963)]

It's hopeless right now, but deep down I know there's still hope.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

What?

[Roy Lichtenstein - Girl with hair ribbon (1965)]

sábado, 19 de julho de 2008

Depois de muuuito tempo, lembrei que isso aqui existe.
É estranho, se fôssemos depender dos telejornais para a contagem do tempo permaneceríamos vivendo apenas de uma em uma semana (sendo otimista), e não de dia em dia. Por quê? Simplesmente porque todos os dias passam praticamente as mesmas notícias, que se alteram mais ou menos a cada semana. É evidente que tragédias ocorrem todos os dias no mundo inteiro, mas não é por isso que se torna necessário deixar de passar outras notícias mais importantes para enfatizar essas coisas, parece que a política do medo virou padrão.
Claro que a população precisa saber que policiais entregaram pessoas para criminosos de favelas rivais e etc, mas precisa mesmo falar disso todo dia sem ter ocorrido nenhuma alteração no caso? Uma coisa é informar o andamento do processo, por exemplo, "hoje foram presos", "saiu a decisão judicial"... e não: "hoje foram presos", "continuam presos, a justiça ainda não chegou a um acordo". Isso além de fazer perder o interesse, banaliza esses fatos de tanto que a população é bombardeada diariamente com eles, até chegar a um ponto em que ao verem tal notícia e ao invés reagirem com um "que absurdo! isso tem que mudar!", passam a reagir com um "de novo?! num tem jeito mesmo...".
Não sei se sou apenas eu, mas realmente não vejo a vantagem nesse tipo de abordagem jornalística, a não ser é claro para que a população fique dependente desses meios e mais manipulável por estar apavorada. Eu sei que é assim que as coisas funcionam, porém em teoria não deveria ser esse o papel do jornalismo, e deveria sim ser informar sem sensacionalizar (pelo menos não o tempo inteiro).
Talvez eu possua uma visão um pouco utópica das coisas, recuso-me a aceitar que tudo deva ser assim.