quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A menina, a borboleta e o lepidóptero.

[Ferdinando Scianna]




Cada vez que o poeta cria uma borboleta, o leitor exclama: "Olha uma borboleta!". O crítico ajusta os nasóculos e , ante aquele pedaço esvoaçante de vida, murmura: - Ah,!, sim, um lepidóptero...

Mário Quitana.


Porque às vezes uma borboleta é só uma borboleta, uma barata pode não ser uma referência a Kafka. E buscar um significado onde não tem, muitas vezes pode fazer uma obra perder seu sentido original. O autor de qualquer tipo de obra expressa seus sentimentos e pensamentos, que podem até ter significados ocultos, mas a obra é pra ser sentida, entendida, e não esmiuçada à exaustão, senão a borboleta acaba virando mesmo apenas um lepidóptero.

2 comentários:

Anônimo disse...

tem gente que simplesmente nao nasceu pra conviver com gente. to chegando (crase)a seria conclusao de que eu sou desse tipo de gente.

Michel disse...

olha uma borboleta !!! :)))


beijos, lepidoptero ;)