domingo, 23 de dezembro de 2007

Nada.


"The more you know who you are and what you want, the less you let things upset you" (Bill Murray - Lost in Translation).

Fins de ano são deprimentes, tá, tudo bem, luzes, tudo colorido, aquela sensação de que o mundo é maravilhoso... mas no fundo, são deprimentes.
Ok, talvez fim de ano seja bem legal na verdade, mas é ruim quando as pessoas que gostaríamos que estivessem próximas estão há milhares de quilômetros de distância, quando acabam com seus planos para a virada do ano, quando você se pega pensando no rumo que sua vida está tomando. E o pior, pensar não leva necessariamente a conclusão nenhuma, e lhe resta esperar e ver o que vai acontecer, pra então descobrir que atitudes você pode tomar pra mudar as coisas.

Acho que todos têm muitas expectativas a respeito de diversas coisas ou situações de tempos em tempos, e geralmente, essa expectativa alta demais leva à decepção. É muito mais fácil aproveitar e se surpreender com tudo quando não esperamos demais, a espontaneidade é bem vinda.

Eu queria saber por quê as pessoas se esforçam tanto para serem umas iguais às outras ao invés de explorarem sua individualidade.

Atenção, procura-se saldo bancário.

Ps: saudades é uma merda. Quero você aqui, Ricardo :*

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

É.

[Martin Parr]



O bom humor anda invadindo a casa ultimamente.
Tô com vontade de ser bem menina mesmo, com todas as babaquices que vêm junto, e aproveitar o verão, ver filmes idiotas, ir na praia e reclamar do calor, tomar sorvete e se lambuzar inteira, fazer idiotices com amigas, comprar roupas e se sentir uma perua, ver o namorado e ficar com cara de boba-alegre, rir que nem uma idiota por motivo nenhum até a barriga doer e se jogar no chão, e simplesmente, aproveitar.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Breve História... Política?

Ok, provavelmente vou ganhar a antipatia de muita gente, e possivelmente algumas pessoas que até me acham legal não vão mais achar tanto assim, mas quer saber?! Não estou me importando.
É, vou tocar no assunto intocável, naquilo que não deve ser pronunciado para se manter amizades, aquilo que as pessoas preferem ignorar e conversar sobre a coleira nova do bichinho de estimação, ou o mais novo casal de famosos, sim: a política.
Desde que o mundo é mundo (ok, talvez não no Neolítico) existe uma classe social dominante, cujo único interesse é basicamente que... bem, ela continue a ser a classe dominante. O preço disso? Ah meu bem, o poder não tem preço, é inestimável, até porque quando se tem o poder, sempre existe alguém que possa ou ser comprado, ou manipulado para que você consiga o que quer.
Enfim, da mesma forma, sempre existiu o desejo de uma nação (ou algo próximo disso) controlar outras, da maneira que der, e quanto maior o controle, melhor.E obviamente, quanto menor o número de pessoas que perceber essa relação, mais fácil... daí a educação sempre ser a "prioridade" de todo e qualquer governo, mas sempre continuar uma porcaria.
Vide nossa história, já que estou me distanciando muito: nossa chamada independência (estou esperando ela até hoje), foi conquistada porque a classe dominante achou que seus interesses não estavam sendo atendidos da maneira que esperavam e cansaram de depender da boa vontade dos outros, pra isso, encontraram um dilema: eles só queriam o controle das coisas, tava tudo excelente da forma que estava, então como conquistar sua querida liberdade sem envolver o povo, já que eram uma minoria (em termos sociais) no páis? Fácil baby! Eles pensaram: "A gente tem o dinheiro, é só enganar algum trouxa influente politicamente pra declarar nossa indepência, e a gente paga uns caras por aí pra lutar contra o exército que resistir".
E não é que deu certo?!Isso criou uma certa tradição, aliás, não é só porque é uma tradição que necessariamente deve ser mantida, mudar faz bem de vez em quando, sabia? Pensar também, oh well, mas há tanto cérebro inutilizado por aí...A partir desse momento a classe dominante passou a pensar: "se é tão fácil fazer as coisas do jeito que eu quero, pra quê fazer as coisas para o bem comum e da maneira correta?? O que importa é apenas o meu próprio bem-estar, afinal, se eles são pobres não tem nada a ver com a falta de condições e exclusão social, é só porque são incompetentes, não conseguem nem nascer em uma família descente! E deve ser karma das suas vidas passadas, eles merecem sofrer, e passar fome, e ver suas crianças morrendo de inanição".
E então, foi o apocalipse. Golpes para tudo quanto é lado, derruba daqui, compra dali, manipula acolá... e todo apocalipse tem o seus demônios, sempre precisa de uma testa de ferro, não? O demônio manipulador da classe dominante? A grande mídia. Ah, nisso eles foram uns gênios, temos que dar-lhes esse crédito, nem o próprio Diabo seria capaz de tal criação... opa! Aqui entra um aliado interessante: a Igreja.
Sim, a própria, afinal, ela deve zelar pelos seus fiéis... contibuidores. Não, juro que não estou pegando pesado, observem os Golpes de Estado na América Latina, e nomeiem UM que a Igreja não tenha apoiado, incluindo o recente com o Hugo Chávez (ham, CONTRA o Hugo Chávez ;) ).
Podem discordar de mim à vontade, mas por favor, me provem historicamente que eu estou errada, e de preferência de fontes sem ser globo, folha de são paulo, veja etc... (é, com letra minúscula mesmo, pra demonstrar minha falta de respeito por tais meios). Antes que me xinguem, não precisa ser através da Carta Capital, nem nenhum meio "esquerdista", livros didáticos de História são úteis :D.

Dois exemplos para finalizar: Ditadura Militar Brasileira teve o apoio da classe média e alta, e da Igreja, assim como 99,9% de qualque ditadura em qualquer lugar do mundo, pesquisem e confiram ok.

Dado curioso: Marx não era camponês, nascido em família burguesa e originalmente judia, quando adulto passou dificuldades financeiras, perdendo três dos 5 filhos provavelmente por não ter condições financeiras suficientes. Sim, existem pessoas com dinheiro que pensam no bem-comum, e nem todo dinheiro dura para sempre.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ahn? Oi?

Junto com o verão no fim do ano vêm as indefinições. "Ano Novo, Vida Nova" e toda aquela baboseira... ou não. Realmente espero uma vida nova numa cidade nova, no ano novo, há, mas é que isso é tão clichê.
O problema na verdade não é ser clichê, é que cansa essas pessoas todas iguais, tão iguais que parece que saíram de uma produção em série. E são tão em série, que não sabem nem pensar sozinhas, precisam de um manual de instruções de como pensar, agir e se relacionar em grupo... tããão irritante isso.
"Ai meu Deus! Como você não gosta de ouvir rádio?!" "Só toca música que eu não gosto..." "Como não?! São músicas tão boas!" "Podem ser, para você... sabe, tenho que ir."

Ah, o verão! O sol, o calor, a praia, os passáros cantando, as pessoas bronzeadas, o sorvete (que logo derrete), a água de côco, a alegria, as cores, a luz de verão, as provas, os livros... opa! Confundi uma vida e férias normais com as minhas! Mas que garota marota tentando se livrar de tudo, hein?! Há, quase peguei vocês né... deveria ter parado a lista antes. Mas afinal, quem não queria morar na praia, e não pisar na areia há mais de seis meses?! E não me diga que você não gostaria de passar o fim de ano sem saber o que vai fazer da vida e onde vai estar no próximo ano?! Não sabe o que está perdendo... é uma sensação deliciosa.


Falando nisso, alguém viu um cérebro perambulando por aí? Acho que o meu cansou de ler e resolveu tirar o dia de folga, o problema é que ele esqueceu de avisar e eu tinha marcado uma série de compromissos pra ele... vai dar um trabalhão remarcar tudo, mas se ele trouxer um sorvete e uma água de côco pra mim quando voltar, eu juro que perdôo.