quinta-feira, 6 de março de 2008

Reflexões de um fim de noite.

Estava conversando com um amigo. “Amigo”, palavra usada tão levianamente por todos. Começou a pensar no significado de tal palavra, amigo não é só uma pessoa que conhecemos e falamos ou vemos com determinada freqüência, é muito mais complexo do que isso.
Então se pegou contando quantos amigos tinha, não eram muitos, praticamente um de cada época, em cada época haviam vários, mas poucos perduraram. Ainda que não fossem muitos, eram importantes, especiais.
Sempre invejara seu irmão, por ter um grande grupo de amigos, e todos amigos entre si, e desde muitos novos. Mas foi a primeira vez que pensou nisso e concluiu que aquilo não era o fundamental. Via muitas pessoas “amigas” por aí, mas que só eram amigas de vez em quando, se encontravam em um momento, e se mantinham em companhia uns dos outros por certo tempo, e então se separavam novamente.
A separação física nada representa, mas se separavam mentalmente, já nem pensavam um no outro até algum encontro aleatório ou até alguém citar o nome de um para o outro.
Assim percebeu que podia ter poucos amigos, pelo menos até o momento, mas que esses poucos não a abandonavam ou eram abandonados por ela mentalmente em momento algum.

4 comentários:

didi disse...

bubu. vc tá aqui guardada comigo mentalmente num lugar reservado para poucos...bjão.

ps:semana q vem começo a nossa história.
=D

Kristie disse...

Tenho me flagrado pensando nisso, constantemente, há algum tempo. E a conclusão é a mesma. Ainda bem...

Faço minhas as palavras da didica. Com o maior orgulho! :)

Anônimo disse...

eu sempre tive poucos amigos e invejei pessoas que tinham um monte. agora simplesmente não consigo enxergar sentido em ter um monte de amigos, sei lá porque.

:*

D.Haustinf disse...

Really!
Talvez um cara com seis dedos em cada mão tenha só um amigo, e um cara sem mão tenha muitos.... esquisito né? Amizade é aquilo que a gente sente, não o que a gente vê...maybe.

=*